A Galeria de Arte Virtuais são uma expansão do projeto “Galerias de Arte Itinerantes”.
Este projeto foi desenvolvido com objetivo de expandir conhecimentos sobre as culturas indígenas, afrocentradas e dissidentes de Goiás mediante a vivência e a visitação de obras artísticas. É com este objetivo que a Secretaria de Estado da Educação, por meio do Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte, traz a expansão deste projeto para as plataformas virtuais, tornando o conteúdo acessível para professores e estudantes de diversos locais do Brasil e outras redes de ensino.
O projeto propicia aos estudantes a fruição artística, ampliando os repertórios cultural, social e visual. Com uma perspectiva decolonial, as exposições abordam temas sensíveis aos Direitos Humanos e à Cidadania, praticando o antirracismo, reconhecendo a diversidade sexual e de gênero, fortalecendo o pertencimento territorial e construindo o respeito às diferenças. Além de descentralizar a arte, a proposta torna acessível a experiência da visitação de obras artísticas para todas as regiões do estado de Goiás, especialmente àquelas que estão no interior. Em um movimento fluido de ir e vir, as “Exposições Itinerantes” chegam até as cidades, apresentando-se como uma alternativa de conhecimento, ao mesmo tempo em que espalham a curiosidade e o interesse sobre os elementos patrimoniais de cada lugar. Com as “Galerias Virtuais”, estas curiosidades e interesses ficam acessíveis para professoras/es e estudantes das diversas localidades brasileiras, ou seja, expandindo ainda mais tais propostas.
Virtualmente as galerias convidam as diversas comunidades estudantis, professoras/es, familiares, e a sociedade em geral, a olhar para a multiplicidade cultural existente em Goiás, a reconhecer as identidades plurais, a alimentar a memória coletiva e a fortalecer os saberes locais e ancestrais. Partindo de técnicas consagradas das artes visuais, como a de desenho a lápis/grafite, e de técnicas contemporâneas, como a de pintura digital, a ação ainda estabelece vínculos entre estudantes e artistas por meio de oficinas práticas. Durante a vivência, os processos de criação são abordados de maneira a favorecer o diálogo, a troca e a aprendizagem.
Texto: Ralyanara Freire